> Comunicação Organizacional Verde: janeiro 2014

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Comunicação Organizacional Verde no Youtube

O projeto “Comunicação Organizacional Verde: Economia, Marketing Ambiental e Diálogo Social para a Sustentabilidade Corporativa” ganhou um canal no Youtube para tratar de temas abordados pelo livro de mesmo nome, como sustentabilidade, economia, comunicação, marketing e meio ambiente. E para inaugurar essa nova forma de interação com os leitores (agora também espectadores), postamos três vídeos sobre os temas marketing ambiental, economia verde e diálogo social, feitos respectivamente pelos autores Nemézio Amaral Filho, Eduardo Murad e Emmanoel Boff. Em breve, novos vídeos serão postados para que vocês possam comentar e fazer questionamentos. Fiquem conosco!









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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Que tal gelar a cervejinha com um cooler movido a energia solar?

Fonte: EcoD

O verão brasileiro está aí, cada vez mais efervescente, e os preços cobrados pelas barracas e quiosques nas praias costumam assustar muitos frequentadores, não é mesmo? Também por essa razão, algumas pessoas aderem aos coolers, aqueles compartimentos térmicos capazes de manter as bebidas geladas. Contudo, as latinhas ou garrafinhas precisam ser geladas com antecedência ou há a necessidade dos sacos de gelo.

Ao pensar nesses fatores, o empreendedor Ryan Mcgann decidiu criar um cooler que gelasse as bebidas de forma ambientalmente correta. O SolarCooler, que tem capacidade de refrigeração de até -10º Celsius, promete ser o primeiro freezer solar portátil. O compartimento tem capacidade para 40 litros ou 60 latinhas. Seu peso, todavia, chega a 22 quilos. O cooler conta com rodinhas e a tampa abriga um painel solar, que se destaca e gira para receber a luz do dia de forma mais adequada.

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Compartimento tem capacidade para 40 litros ou 60 latinhas
Imagem: Divulgação


Para quem não quer deixar de ficar conectado mesmo na praia, ele tem também uma entrada USB e uma de 12v, para poder carregar aparelhos celulares e caixinhas de som portáteis. 

A empresa de McGann afirma que destinará parte da verba e das unidades comercializadas para o transporte de vacinas na África.

"A maior parte do mundo não tem o luxo de ter um aparelho gerador de eletricidade ao alcance das mãos. Nós queremos prover isso aos países em desenvolvimento que com dificuldades que têm em transportar, por exemplos, medicamentos e produtos perecíveis", explicou o empreendedor em sua página no Indiegogo.

Por meio do sistema de crowdfunding (financiamento coletivo), Mcgann pretende arrecadar US$ 150 mil até o dia 24 de fevereiro para viabilizar o projeto.

E aí: você gostaria de levar um desses para a praia?

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Contenção do aquecimento global inclui redução de US$ 30 bi em investimentos em combustíveis fósseis

Fonte: EcoD

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Emissões precisão diminuir pelo menos 70% no período de 2010 e 2050.  Foto: petri_pomell


Embora muita gente ainda duvide da existência do aquecimento global, o fenômeno já registra um aumento de temperatura de 0,8º Celsius em relação a média, segundo estudos da Organização das Nações Unidas (ONU), o que tem causado o degelo no Ártico, inundações, secas e migrações forçadas em todo o mundo, só para citar alguns exemplos.

O mais recente relatório da ONU, que vazou para a imprensa na quarta-feira, 15 de janeiro, aponta que as emissões dos gases de efeito estufa (que aceleram o aquecimento global) precisarão diminuir pelo menos 70% no período de 2010 e 2050 para que a média do aumento de temperatura seja inferior a 2ºC. Do contrário, segundo os cientistas, os riscos de um colapso em nível mundial serão inevitáveis.

Para alcançar a meta de redução de emissão de gases nocivos estabelecida pela ONU, os governos precisarão extrair grandes quantidades dessas substâncias do ar, além de investir trilhões em energia limpa. 

O relatório da ONU sugere que técnicas de remoção de dióxido de carbono passem a ser empregadas na atmosfera. No entanto, essas tecnologias ainda estão em um nível de desenvolvimento considerado experimental. Entre os maiores projetos estão a reforma da usina Boundary Dam, no Canadá, que será capaz de capturar um milhão de toneladas de gases nocivos por ano, informou a Reuters.

Mas também seria necessário investir US$ 147 bilhões em energia limpa (solar, eólica e nuclear, por exemplo), além de reduzir o investimento em combustíveis fósseis em US$ 30 bilhões de dólares por ano.
A previsão da comunidade internacional é a de que os países só venham a acertar um acordo de redução das emissões de gases-estufa em 2015, durante a 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-21), que será realizada em Paris, na França.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Conservação e 'economia verde' são legados de Mendes

Fonte: BBC

Por Fábio Pontes

Fazenda Capatará. Foto: Fábio Pontes/ BBC Brasil
Acre deixou de liderar o desmatamento da Amazônia, mas grande parte da mata virou pasto


Vinte e cinco anos após a morte de Chico Mendes, seus herdeiros no Acre destacam a preservação da mata nativa como um avanço positivo no Estado, que aposta em políticas "verdes" para manter vivo o legado do líder seringueiro.

Mas a preservação ocorreu de forma desigual no Acre.  A região da cidade de Xapuri, onde Chico Mendes lutou contra a entrada do agronegócio, é atualmente a que mostra o maior impacto do avanço na criação de gado e plantio de grãos no Estado.  

A Reserva Extrativista Chico Mendes, com seus quase um milhão de hectares, é uma das última áreas de floresta mantida em pé na região.

De Rio Branco a Assis Brasil, na fronteira com Peru e Bolívia, quem trafega pela BR-317 se depara com fazendas a perder de vista.  Desde metade dos anos 2000, a cana-de-açúcar passou a se fazer presente na região do Alto Acre, no sul do Estado, composta por cinco municípios.  É nela onde se concentram 70% da floresta desmatada do Estado.

Indo para o outro lado do Acre, na parte mais ocidental da Amazônia brasileira, o impacto do agronegócio é bem menor.

O isolamento de quase 40 anos da região por conta da estrada sem pavimentação é apontado como uma das razões para a baixa ação humana.  É nela onde se concentram 88% da cobertura florestal acriana. 


Educação


Para Ângela Mendes, filha de Chico Mendes, a luta do líder seringueiro contra a destruição da floresta é um dos principais motivos para o Estado ainda contar com uma ampla floresta intacta.

"Graças ao empenho de meu pai de chamar a atenção do mundo para o que acontecia na Amazônia, o Acre tem 46% de seu território protegido por unidades de conservação", comenta ela.  "Saltamos dos maiores desmatadores do Brasil para sermos, 25 anos depois, o menor", compara.

Entre florestas públicas, parques, reservas e terras indígenas, o Estado possui 16 milhões de hectares como áreas naturais protegidas.

Para evitar mais desmatamento e o avanço do agronegócio, o Acre iniciou, em 1999, no governo de Jorge Viana (PT), uma política econômica que tinha como foco a exploração sustentável das riquezas naturais, visando colocar em prática as ideias defendidas por Chico Mendes.

Ângela Mendes acredita que os avanços na educação dos povos da floresta são um dos resultados positivos da política. 

"Somente na reserva Chico Mendes temos 52 escolas, algumas até com o ensino médio.  Em 25 anos foram mais de 18 mil pessoas alfabetizadas.  Se levarmos em consideração que até 1980 a grande maioria dos seringueiros e seus filhos era analfabeta, nós tivemos um grande avanço", diz.

Mas o economista da Universidade Federal do Acre (Ufac) Carlos Estevão observa que a alfabetização dos seringueiros produz o efeito de saída de seus filhos de dentro da floresta.

"Como eles passaram a estudar mais, se qualificar, muitos não querem viver no seringal e vão para as cidades.  É possível em algumas décadas a floresta estar despovoada", analisa Estevão.  


Recuperando o extrativismo


Do ponto de vista econômico, nos últimos 15 anos, desde a chegada do PT ao governo do Acre, o Estado tentou ressuscitar a economia extrativista. 

Uma das ações adotadas nesse sentido foi o manejo madeireiro com a concessão de grandes áreas de floresta para a exploração de madeira por empresas privadas, além de outros planos de manejo comunitário, feito pelos próprios moradores.

Com a borracha e a castanha-do-pará tendo pouca rentabilidade, o principal produto explorado passou a ser a madeira.

Números de 2012 do IBGE apontam que o Acre produziu 647 mil metros cúbicos de toras, com rendimento de R$ 47 milhões.  A borracha, por outro lado, teve produção de 327 toneladas, somando R$ 1,2 milhão.  A madeira é o segundo produto de exportação do Estado, atrás somente da carne de gado.

No entanto, analistas questionam se a estratégia adotada pelo governo acriano de fato tem trazido benefícios para a maior parte dos moradores da floresta.

"Um reduzidíssimo grupo de lideranças sindicais foi 'assimilada' pelo bloco de poder e obteve, sim, melhorias nas suas condições de vida via remunerações pela prestação de serviços", diz o sociólogo Elder Andrade de Paula, que esteve ao lado de Chico Mendes em seu movimento de resistência.

"Todavia, para a grande maioria que necessita viver de seu próprio trabalho nos campos e florestas, as carências fundamentais permanecem." 


'Economia verde'


Amigo de Chico Mendes e governador do Acre entre 1999 e 2006, o hoje senador Jorge Viana (PT) reconhece que problemas ainda existem, mas "não se pode negar que mudanças significativas ocorreram na vida dos povos da floresta". 

Viana considera que o conceito de floresta como ativo econômico foi concebido a partir da bandeira do líder seringueiro em defesa do extrativismo.

Para ele, o diferencial da militância de Chico não ocorreu só na defesa do "terra, pão e trabalho", mas pela necessidade de um desenvolvimento econômico diferenciado para a Amazônia.

"Até 1999, 100% da madeira explorada no Acre era de origem ilegal.  Agora 90% dela está certificada.  Estamos dando valor à nossa riqueza natural, precisamos deixar de olhar a floresta como empecilho e vê-la com propulsor do desenvolvimento", diz o senador.

Outro sinal de avanço da "economia verde" na terra do líder seringueiro é a venda de créditos de carbono, em troca da preservação da mata.  Até o fim de 2012, o Acre já tinha assegurado R$ 107 milhões.

Para Elder Andrade, contudo, estas políticas não resultaram na garantia de renda para quem está dentro das reservas, e a maioria dos moradores da floresta são cadastrados nos programas assistenciais do governo, incluindo o Bolsa Família.

"Jorge Viana ofereceu migalhas com a mão esquerda e com a direita impulsionou a espoliação em larga escala no Acre", afirma. 

sábado, 11 de janeiro de 2014

Cientistas criam bactéria que come o CO2 do ar


Micro-organismo criado em laboratório pode frear o aquecimento global - ou mergulhar a humanidade numa era glacial


Por Salvador Nogueira

Fulvio314 / Creative Commons 3.0
  
Ironicamente, a solução para o aquecimento global pode estar numa criatura que adora calor: a bactéria Pyrococcus furiosus, que vive dentro de vulcões submarinos onde a temperatura chega a 100 graus. Numa experiência feita pela Universidade da Geórgia, nos EUA, esse micróbio recebeu cinco genes de outra bactéria subaquática, a Metallosphaera sedula. E dessa mistura saiu uma criatura capaz de algo muito útil: alimentar-se de CO2.

Exatamente como as plantas (que absorvem luz e CO2), mas com uma vantagem: a bactéria é mais eficiente, ou seja, se multiplica mais rápido e absorve mais CO2 do ar. "Agora podemos retirar o gás diretamente da atmosfera, sem ter de esperar as plantas crescerem", diz o bioquímico Michael Adams, autor do estudo. Seria possível criar usinas de absorção de CO2, que cultivariam o micróbio em grande escala, para frear o aquecimento global. Depois de comer o gás, ele excreta ácido 3-hidroxipropiônico - que serve para fazer acrílico e é um dos compostos mais usados na indústria química.

Se a bactéria transgênica escapar e se reproduzir de forma descontrolada, poderia consumir CO2 em excesso e esfriar demais a atmosfera. Existe um mecanismo de segurança natural contra isso: ela só consegue comer o gás se a temperatura for de 70 graus (que seria mantida artificialmente nas usinas). Mas sempre existe a possibilidade de que a bactéria sofra uma mutação, supere esse bloqueio - e mergulhe a Terra numa nova era glacial. Talvez seja melhor deixar as plantas cuidando do CO2.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Estão abertas inscrições para prêmio de sustentabilidade da PepsiCo

Fonte> Blog Verde - O Globo

As inscrições para o prêmio Eco-Challenge, dado pela PepsiCo, empresa de alimentos e bebidas, se encarram no próximo dia 15. A iniciativa selecionará as ideias mais inovadoras ligadas à sustentabilidade. Jovens dos países da América Latina deverão mostrar, sozinhos ou em equipe, sua capacidade em desenvolver e implementar um projeto de negócio ou ideia que apoie o desenvolvimento sustentável de sua comunidade, país ou região. Para o candidato ou equipe que deseja se inscrever, basta ter entre 13 e 36 anos e não há necessidade de comprovação de nenhum grau de escolaridade. As inscrições para a premiação já estão abertas no site www.ticamericas.net. O vencedor embolsará R$ 5 mil. No ano passado, venceu a equipe Courrieros, que apresentou um projeto que teve como proposta oferecer serviço de entrega utilizando bicicletas na cidade de São Paulo.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Como identificar os falsos produtos sustentáveis

Fonte: Exame.com

Por Lygia Hayd


Nem sempre a consciência ambiental e as práticas sustentáveis mostradas nos rótulos dos produtos são verdadeiras. Veja os 6 pecados da armadilha chamada de Greenwashing


Cartaz sobre campanha Greenwashing
Cartaz sobre campanha Greenwashing: é preciso cuidado com as armadilhas dos falsos produtos eco-sustentáveis

São Paulo – Diante da crescente preocupação com a interferência do homem no meio ambiente, o mercado ecosustentável, em todas as suas formas, vem atraindo a atenção dos consumidores. O problema é que o crescimento não vem sendo aproveitado da maneira necessariamente devida por todas as empresas. Essa prática é conhecida como greenwashing.

O termo inglês se refere a falsos benefícios ambientais oferecidos por empresas de produtos ou serviços, uma espécie de máscara colocada nos rótulos para induzir a compra de forma enganosa. Como não cair neste erro? 

Foi pensando nisso que a TerraChoice criou um relatório dos pecados cometidos quando o assunto é greenwashing (veja lista abaixo), que funciona desde 2007 como um manual para se prevenir dessas práticas.

“Como o consumidor ficou muito sensibilizado com as questões ambientais e éticas, a forma como uma empresa gerencia seus impactos tornou-se um dos pontos que trazem reputação para a marca no mercado”, ressalta Natalia Pasishnyk, consultora sênior da Keyassociados.

Característricas genéricas como "verde", "natural", "sem produtos agrotóxicos” também podem ser utilizadas de maneira imprecisa.

“O falso sustentável pode ser reconhecido pela ausência de informações críveis no rótulo do produto, tais como ausência de selos de certificação de origem orgânica, comércio justo ou outra forma de rastrear a cadeia produtiva daquele bem", esclarece Clarissa Lins, sócio-fundadora da Catavento Consultoria em Gestão e Negócios em Sustentabilidade.

Outra forma de tentar enganar o consumidor é financiar ONGs com atividades ambientais para esconder que a marca promove impactos pesados, como desmatamento e poluição. Desta forma, as atenções se voltam para a boa prática, deixando as políticas incorretas em segundo plano. Em todos os casos, o marketing é a maneira mais fácil de induzir o consumidor ao erro.  

Veja abaixo as regras para não cair nas mentiras do mercado:


1. O custo ambiental camuflado

Ocorre quando a empresa até resolve um problema ambiental, mas a sua ação acaba acarretando outro problema, sendo necessária uma escolha do consumidor. Ou, mais grave, a marca prefere abordar uma questão ambiental em detrimento de outras muito mais sérias. “Por exemplo, uma indústria intensiva em poluição do ar fala que usa papel reciclado nos seus escritórios, mas evita falar dos principais impactos causados por sua atividade”, explica Natalia, da Keyassociados.


2. A falta de prova

De que adianta a empresa trazer afirmações ambientais que não têm respaldo de provas ou certificações? Em alguns casos, a empresa até reconhece seus principais impactos, porém de forma que não permite que o consumidor entenda o contexto e a escala do problema. “Aqui a marca informa que reduziu as emissões de gases de efeito estufa em 10 mil toneladas sem dizer o que isso representa de fato”, afirma Natalia.

Muitas empresas usam essa estratégia. É bastante fácil colocar uma palavra que remeta a algo ecosustentável. Mas se o termo não fizer sentido, de nada adianta usá-lo. Por exemplo, empregar a palavra “natural” pode se referir até ao urânio e ao mercúrio, que também são naturais, apesar de danosos. “Normalmente, esse pecado aparece para distrair a atenção do consumidor, usando algumas palavras genéricas que fazem sentido apenas em certos setores, como um "verde" vago”, diz Natalia. É preciso ter uma explicação junto com o termo usado.


4. Culto a falsos rótulos

Esse é um dos pecados mais usados pelos marketeiros. A marca cria uma falsa imagem dando a entender que aquele produto tem certificação como produto verde. Cuidado para não confundir um selo de certificação do programa ambiental da própria empresa com os que são feitos por entidades reconhecidas no mercado.


5. Irrelevância

Quando ler algo nos rótulos sobre um problema ambiental, sempre questione se a afirmação é realmente substancial. Não adianta alegar que um produto é isento de CFC quando isso já é proibido por lei, por exemplo.


6. O menor de dois males

Este pecado está divido em dois pontos: o pecado do “Menos Pior” aparece quando um produto de uma categoria que não tem benefícios ambientais se classifica como verde, caso dos cigarros orgânicos; já o pecado da mentira ocorre nos casos em que a empresa faz alegações ambientais falsas. “Geralmente os resultados informados não são verificáveis, ou seja, nenhuma terceira parte os classificou como válidos”, ressalta a consultora sênior da Keyassociados.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Consumo de água cai 75% após projeto de reuso em lavanderia de Cuiabá

Fonte: EcoD  

Fatura total de água baixou de R$ 14 mil para R$ 3.907,32


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Foto: slinky2000

Uma economia de dez mil reais. Esta foi a surpresa de Gustavo Malheiros, proprietário da Lavanderia Alba, em Cuiabá (MT), ao receber sua fatura de água no mês de novembro. Tendo a água como principal insumo de seu negócio, Gustavo viu sua competitividade ser reduzida por conta dos altos gastos mensais. “A empresa acabou ficando estagnada com o consumo elevado, o que me levou a buscar um parceiro para resolver a situação”, explicou ao Centro Sebrae de Sustentabilidade.

Foi então que o empresário procurou o Sebrae no MT e passou a receber o apoio do programa Sebraetec*. Com a consultoria da Água Pura, do Espírito Santo, ele iniciou a construção do projeto de reuso na lavanderia. A empresa passou por um período de ajuste de fornecedores, treinamento dos funcionários e adaptação, e durante este processo já pode ver resultados.

Antes do projeto:
Média de consumo água (abril a outubro/2013): 2430 m3
Média da fatura água: R$ 10 mil
Média fatura esgoto: R$ 4 mil
Total por mês: R$ 14 mil

Após implantação do projeto:
Consumo de água (novembro 2013): 566 m3
Fatura da água: R$ 2.604,88
Fatura esgoto: R$1.302,44
Total da fatura: R$ 3.907,32

Para Gustavo, um grande motivo para comemoração. “Tivemos um excelente impacto após a implantação do projeto. Foi uma força para a empresa voltar a crescer, e já houve, inclusive, um incremento no número de clientes”, comemorou.

O projeto, que finalizou sua fase de adaptação em novembro, já faz parte da rotina empresarial. Um grande sucesso para a empresa e para o meio ambiente.

*O programa Sebraetec (Serviços em Inovação e Tecnologia) é um instrumento do Sebrae que permite às empresas de qualquer setor econômico o acesso subsidiado a serviços em inovação e tecnologia, visando à melhoria de processos e produtos e/ou à introdução de inovações nas empresas e mercados. Mais informações no site