> Comunicação Organizacional Verde: julho 2014

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O mês de junho foi o mais quente desde 1880

Fonte: Blog do Planeta / Época

Por Alexandre Mansur

Variação de temperatura dos meses de junho desde 1880 a partir da média do século XX (Foto: NOAA)

Se você não tirou os casacos mais pesados do fundo do armário neste inverno, não está sozinho. Segundo a NOAA, agência americana para atmosfera e oceanos, este mês de junho foi o mais quente desde que começaram os registros no planeta.

As temperaturas da terra e da superfície dos oceanos estiveram 0,72 grau centígrado acima da média do século XX.

Parece pouco, mas no gráfico acima dá para ver como as temperaturas estão mais altas do que a média. As variações são medidas tendo como referência um grau Fahrenheit. Ele mostra as médias de junhos desde 1880. Todos os anos são comparados com a média do século XX. Os anos em azul ficaram mais frios que a média. Os anos vermelhos tiveram junhos mais quentes que a média.

Já havíamos dito que essa foi a Copa do Mundo mais quente de todos os tempos. São sinais do aquecimento global.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Produção de energia eólica aumenta 44,4% em um ano


Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil / Edição: Nádia Franco



A produção de energia eólica aumentou 44,4% no último ano, segundo a edição do Boletim de Operações de Usinas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A comparação é entre os meses de maio de 2013 e 2014.

No mesmo período, a geração de energia termelétrica aumentou 20,7%. Apesar de apresentar uma redução de 5,1%, a energia produzida por hidrelétricas mantém-se predominante, sendo responsável por 66,5% da produção brasileira.

De acordo com a CCEE, em maio, fontes eólicas produziram 747 megawatts (MW) médios e térmicas, 17.307 MW médios. O boletim informa que o salto na entrega das térmicas foi impulsionado pelas usinas nucleares: foram produzidos 1.763 MW médios – número 154,1% acima do registrado em maio de 2013. As usinas térmicas a carvão geraram 1.823 MW médios (aumento de 37,3%) e as de biomassa 3.038 MW médios, produção 21,6% superior à registrada em maio de 2013.

A capacidade instalada somou 127.026 MW provenientes de 1.118 usinas que estão operando comercialmente no período. Ainda segundo o boletim divulgado hoje (15), a geração total de energia pelas usinas do Sistema Integrado Nacional foi 60.978 MW médios. Apesar de a geração ter sido 2,8% inferior à registrada em abril, é 1,8% maior do que o resultado obtido em maio de 2013.

sábado, 19 de julho de 2014

Inscrições abertas para dois cursos a distância até dia 1° de agosto


Inscrições abertas para dois cursos a distância até dia 1° de agosto
Martim Garcia/MMA

Criança e o Consumo Sustentável e Estilos de Vida Sustentável são os temas dos dois primeiros cursos promovidos pelo MMA em 2014


TINNA OLIVEIRA

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) está com as inscrições abertas para dois cursos a distância. Até o dia 1° de agosto, os interessados nos temas “Criança e o Consumo Sustentável” e “Estilos de Vida Sustentável” podem se inscrever na plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Os cursos serão realizados durante o mês de agosto e os participantes terão direito a um certificado de formação no tema, emitido pelo MMA.

Para se inscrever é necessário acessar a plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). A página traz um resumo de cada curso. Ao selecionar a opção do curso desejado, será solicitada a realização de um cadastro. As instruções para se cadastrar aparecerão ao lado direito da tela.

Os cursos fazem parte da iniciativa de ampliar o acesso de diversos públicos interessados nos processos de formação e capacitação desenvolvidos pelo MMA. Para este ano, a expectativa é formar 10 mil pessoas a partir dos oito cursos a distância promovidos pelo órgão.

TEMAS


O curso “Criança e o Consumo Sustentável” oferece mil vagas. A carga horária será de 38 horas. O curso tem como objetivo trabalhar o conhecimento de pais e educadores para que construam valores mais sustentáveis com as suas crianças, desestimulando o consumo desenfreado e incentivando a prática de brincadeiras, hábitos e atitudes muito mais saudáveis e sustentáveis.

Será abordado o contexto histórico do consumo, fundamentos e conceitos da sustentabilidade e do consumo sustentável, além de apresentada estratégias de como proteger as crianças dos apelos consumistas. O curso será realizado no período de 04 a 30 de agosto.

O curso “Estilos de Vida Sustentável” também oferece mil vagas, com carga horária de 30 horas. A iniciativa visa promover uma reflexão e discussão sobre mudanças em favor de estilos de vida sustentáveis. Aberto para qualquer pessoa interessada no tema, o curso será ministrado de 04 a 30 de agosto.

A capacitação abordará fundamentos e conceitos sobre o consumo e seus impactos socioambientais, apresentará dicas práticas para um consumo sustentável, perpassando por diversos temas como o uso da água e energia, resíduos sólidos domésticos e os impactos dos resíduos, habitações sustentáveis, alimentação, saúde, mobilidade urbana e lazer.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Série Papos Sustentáveis

O projeto “Comunicação Organizacional Verde: Economia, Marketing Ambiental e Diálogo Social para a Sustentabilidade Corporativa” ganhou um canal no Youtube para tratar de temas abordados pelo livro de mesmo nome, como sustentabilidade, economia, comunicação, marketing e meio ambiente. 

A primeira série de vídeos do canal, a "Papos Sustentáveis", é apresentada pelos professores e autores Nemézio Amaral Filho, Eduardo Murad e Emmanoel Boff e tem por objetivo apresentar o conceito de Comunicação Organizacional Verde, convidando os leitores e seguidores para interagir.

Comente, compartilhe e faça as suas perguntas pelas nossas redes sociais:
Canal no Youtube: http://goo.gl/GveFx3
Página no Facebook: http://goo.gl/tYlg45



















sexta-feira, 11 de julho de 2014

Quilombos Sustentáveis

Fonte: Pnud

Parceria entre PNUD e SEPPIR faz avançar o acesso das comunidades quilombolas às políticas públicas, buscando soluções para seus desafios sociais, econômicos e ambientais.


Comunidade Quilombola, RJ
FESTA DA CONSCIÊNCIA NEGRA NA ILHA DA MARAMBALA, RJ. FOTO: ACERVO KOINONIA PRESENÇA ECUMÊNICA E SERVIÇO.


“A parceira do PNUD com a SEPPIR abre possibilidades para que o Brasil crie o que chamo de uma segunda geração de políticas de inclusão.” 

A afirmação de Luiza Bairros,a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), resume em poucas linhas os objetivos do projeto Quilombos Sustentáveis, cujos primeiros passos foram dados em 2013, na busca de soluções para desafios sociais, econômicos e ambientais das comunidades quilombolas. 

Fruto de uma parceria entre PNUD, Fundação Ford e a SEPPIR, em apoio ao Programa Brasil Quilombola (PBQ), a iniciativa tem a regularização fundiária dos territórios quilombolas como base. Graças a este mecanismo, as comunidades passarão a ter acesso aos direitos de cidadania, beneficiando-se de políticas públicas e realizando projetos com o governo e a sociedade civil. 

Em 2013, a compilação de dados nacionais e estaduais permitiu a consolidação de um banco de dados cartográfico dos territórios quilombolas já homologados. Foram identificados 65 territórios, sendo que oito apresentavam pendências na precisão da demarcação de suas áreas. Com o apoio do IBGE, o projeto contou também com a realização do Mapa da Distribuição Espacial da População Segundo a Cor ou Raça - Pretos e Pardos - Brasil. 

Entre outras atividades, estiveram o levantamento junto à CONAB sobre o acesso das comunidades quilombolas a mercados institucionais de escoamento de produtos agrícolas e a realização de 13 oficinas de formação sobre a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Cidades sustentáveis são tema de diálogos no 4º Seminário Sebrae de Sustentabilidade


O número de pessoas nas cidades cresceu a um ritmo exorbitante. De acordo com a ONU-Habitat (Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos), a população urbana mundial foi multiplicada por cinco entre 1950 e 2011. Apenas nos países em desenvolvimento, entre 1995 e 2005, a população cresceu, em média, em 1,2 milhões por semana, ou cerca de 165 mil habitantes por dia. E a previsão é que este número continue aumentando, podendo alcançar a marca de 5,3 bilhões em 2050.

Com a maior parte da população vivendo em cidades, a qualidade de vida torna-se motivo de preocupação em todo o mundo. Densidade populacional e intensa atividade econômica são fatores que interferem diretamente no meio ambiente, afetando a qualidade do ar, água e solo nas áreas urbanas.

O caos da mobilidade deixa de ser realidade apenas nos grandes centros. O aumento de emissões conduz a um cenário onde aproximadamente 90% da população convive com ar aquém dos níveis de segurança. Os resíduos sólidos gerados chegam a 1,3 bilhão de toneladas anuais, segundo dados da Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), e, na maior parte dos casos, descartados incorretamente. Como solucionar estas questões?

Ideias e oportunidades


Para discutir este novo cenário, o 4º Seminário de Sustentabilidade reunirá especialistas sobre o assunto em Cuiabá, entre os dias 29 a 31 de julho. Sob o título Diálogos: Cidades Sustentáveis, Carlos Silva, da Abrelpe, Mirela Souto, da Marca Ambiental, e Rolf Buschmann, da Solar Info Center (Alemanha), discutem problemas urbanos, desafios e oportunidades de negócios em cidades sustentáveis, com a mediação de Dal Marcondes.

Cidades sustentáveis são projetadas para minimizar impactos socioambientais, promovendo não apenas a melhoria na qualidade de vida atual, mas também garantindo recursos para as gerações futuras. Contemplam iniciativas como políticas públicas em prol da mobilidade, melhoria dos meios de transporte coletivos, estímulo às fontes renováveis de energia, e implantação de sistema para gerenciamento dos resíduos sólidos, garantindo um processo menos desigual, mais inclusivo e que integra as dimensões social, ambiental e econômica.

Freiburg: a cidade mais sustentável do mundo


Integrando a discussão, será apresentando o caso de Freiburg, na Alemanha. A cidade é exemplo de como é possível aliar crescimento econômico, qualidade de vida e conservação de recursos.

Com cerca de 220 mil habitantes, Freiburg alcançou um dos menores índices de monóxido de carbono, graças a diversas iniciativas, como uso de fontes renováveis de energia (especificamente a solar), edificações eficientes e uso intensivo de ciclovias.

Serviço:


4º Seminário Sebrae de Sustentabilidade
De 29 a 31 de julho, em Cuiabá (MT)

domingo, 6 de julho de 2014

Resíduo bom é o que não é gerado


Por Helio Mattar*

Reciclar é preciso, no entanto, não é suficiente. A reciclagem de resíduos não muda a essência de nosso padrão de consumo, reflexão fundamental quando pensamos em sustentabilidade. A geração de resíduos é um indicador muito representativo do nível de produção e consumo e, em muitos casos, também de desperdício. É importante manter em mente que o resíduo do nosso consumo é apenas uma parte, e bem pequena, do total dos resíduos gerados durante o processo produtivo de cada produto, desde a extração, processamento, armazenamento e venda. E estes resíduos precisam ser recolhidos, tratados, descartados e/ou reciclados.

E quem paga esta conta? O consumidor, sempre. Esse custo está embutido, na forma de impostos, no preço do que estiver sendo comprado, impostos que as prefeituras usam para pagar pelos serviços de coleta, transporte, deposição final ou reciclagem. Este custo está também no meio ambiente, produzindo poluição visual, olfativa, obstruindo vias e canais de escoamento de água e, muitas vezes, trazendo riscos de doenças, especialmente quando se considera que quase 50% dos resíduos gerados vão para lixões e não para aterros sanitários.

A geração de resíduos per capita no Brasil vem crescendo nos últimos anos. Os dados oficiais mais recentes, da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008, do IBGE, indica que 190 milhões de brasileiros geram quase 160 mil toneladas de resíduos urbanos diariamente. Pode-se dizer que cada brasileiro gera aproximadamente 1,4 kg de resíduos por dia, dos quais 60% são orgânicos e 40% são materiais recicláveis ou rejeitos sem utilização possível.

Dada a expectativa média de vida do brasileiro de 73,8 anos , cada pessoa gera, ao longo de sua vida, 37,7 toneladas de resíduos, o que significa que uma família de quatro pessoas gera, ao longo da vida, resíduos suficientes para encher 22 caminhões de lixo.

Se, em vez de descartar, essa família guardasse todo o resíduo que produz, precisaria de quatro apartamentos de 60 m2: um para morar e os outros três só para depositar resíduos, do chão até o teto.

Reciclar resíduos é imperativo. Ao reutilizar ou reciclar o que seria descartado, reduz-se o volume de lixo e, ao mesmo tempo, se recoloca nas cadeias produtivas insumos que já passaram por um processo de manufatura, o que permite reduzir o consumo de energia e, em geral, também o de água na produção desses insumos quando comparado ao que seria gasto na sua produção feita a partir dos recursos naturais virgens.

Porém, a reciclagem continua a demandar transporte, energia, água, recursos naturais para que possa ocorrer o processamento dos resíduos gerando novas matérias primas que servirão de insumos em algum processo produtivo. Além disso, embora a reciclagem signifique uma mudança no processo de produção, o modelo de consumo não se altera, o que seria fundamental para uma sociedade mais sustentável. Mas, sem dúvida, é melhor que exista a reciclagem do que não exista. Para isso, um mecanismo importante é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010 e que entrará em vigência em agosto de 2014. A Política está assentada em três princípios básicos:

1) evitar a retirada de recursos naturais do meio ambiente;

2) reduzir a geração de resíduos sólidos;

3) reusar, reciclar, dar tratamento e dispor adequadamente os resíduos gerados.

A ordem na qual esses 3 princípios é apresentada não é aleatória, mas definidora da direção que deve ser seguida: a sociedade brasileira (governo, cidadãos e setor produtivo) será estimulada inicialmente a evitar a geração de resíduos, em seguida, a reduzi-la, e finalmente, a reutilizar ou reciclar os resíduos, evitando a produção de lixo. Para atingir tais princípios, a lei propõe três importantes inovações, que vão mudar o dia a dia dos brasileiros:

(a) o fim dos lixões, dado que as prefeituras estão obrigadas a fechar todos os lixões e outros tipos de depósitos não adequados, e, a partir de agosto de 2014, só poderão ser usados aterros sanitários;

(b) a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o que implica que fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, concessionários dos serviços de limpeza urbana, governo e consumidores serão corresponsáveis pela redução dos impactos causados pelos resíduos à saúde humana e à qualidade ambiental. De que forma? Minimizando o volume de resíduos e zelando pela destinação correta;

(c) a logística Reversa, um conjunto de ações, procedimentos e meios que o setor produtivo deve implantar para recolher os resíduos sólidos gerados por seus produtos e serviços. A legislação obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a recolher os resíduos e produtos de seis setores: agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e produtos eletrônicos.

A implantação dessa política tem gerado muito debate e movimentação em torno do tema, nos municípios e empresas. Em meio a esta movimentação, é importante destacar o papel dos consumidores que, como cidadãos, podem (e devem) acompanhar os movimentos em curso e demandar informações e ações por parte de prefeituras e empresas. E, claro, consumir com mais consciência, para produzir menos resíduos.

* Helio Mattar é doutor em Engenharia Industrial pela Universidade Stanford (EUA) e diretor-presidente do Instituto Akatu.

Artigo originalmente publicado na edição nº 35 [janeiro, fevereiro e março de 2014] da Revista Rossi. (Instituto Akatu)

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Conheça a luminária capaz de gerar energia a partir da respiração humana

Fonte: Hypeness


Cada vez mais a busca por energias alternativas vem se tornando essencial para o futuro da eletricidade limpa no mundo. São diversas as possibilidades de geração de energia já descobertas, mas uma inesperada mostra ser  particularmente eficiente: descubra como, com a ajuda de algas e da sua respiração, é possível gerar energia.

Desde 2010, cientistas de Yansei e da Universidade de Stanford, liderados por Mike Thompson, vêm desenvolvendo uma técnica pioneira onde é possível gerar correntes elétricas através do processo da fotossíntese, utilizando a nanoteconologia para torná-la possível.

Assim surgiu a Latro, uma luminária que tem uma entrada para receber dióxido de carbono que eliminamos na respiração. O restante é feito pelas algas, que são incrivelmente fáceis de cultivar, necessitando apenas de luz solar, CO2 e água, oferecendo uma forma extremamente simples de produzir energia. A luminária possui uma bateria para armazenar a energia acumulada e ainda um sensor interno capaz de controlar a intensidade da luz.

Veja só:





Para mais informações, acesse o site do projeto.