Fonte: ISE
Número de empresas que autorizaram a abertura das respostas do questionário subiu de 14 para 22
Três novos setores passam a fazer parte da carteira
Valor de mercado sobe de 44,81% para 47,16%
A BM&FBOVESPA anunciou na última quinta-feira (28/11) a nona carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que vai vigorar de 06 de janeiro de 2014 a 02 de janeiro de 2015. A nova carteira reúne 51 ações de 40 companhias. Elas representam 18 setores e somam R$ 1,14 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 47,16% do total do valor das companhias com ações negociadas na BM&FBOVESPA (com base no fechamento de 26/11/2013).
Das 37 empresas da carteira atual, 36 foram selecionadas também para a nova. E quatro companhias ingressaram: Cielo, Embraer, Fleury e Klabin, trazendo para o ISE três novos setores: Serviços Financeiros Diversos; Material de Transporte; e Serviços Médicos, Hospitalares, Análises e Diagnósticos.
O número de empresas que autorizaram a abertura das respostas do questionário foi de 22 do total de 40 que compõe a nova carteira (no ano passado, 14 companhias de 37 liberaram a publicação). As 22 empresas são: AES Tietê, Banco do Brasil, BicBanco, CCR, Cemig, Cielo, Coelce, Copasa, Copel, Duratex, EDP, Eletrobras, Eletropaulo, Even, Itaú-Unibanco, Itausa, Klabin, Light, Natura, SulAmerica, Vale e WEG.
Este ano, o processo do ISE contou novamente com a Asseguração da KPMG, o que contribui para conferir ainda mais credibilidade aos procedimentos.
Foram convidadas para participar da nova carteira as 183 companhias que detinham as 200 ações mais líquidas da Bolsa em dezembro de 2012. Destas, 45 empresas se inscreveram para participar do processo concorrendo ao ingresso na carteira e 04 na qualidade de treineiras, buscando se preparar para os próximos anos.
- 100% das empresas publicam relatório de sustentabilidade, 95% no modelo GRI. Em 93% das companhias, existe envolvimento direto dos administradores na definição do Relatório de Sustentabilidade;
- 100% das empresas possuem compromisso com o Desenvolvimento Sustentável formalmente inserido na estratégia;
- 98% das companhias possuem programa de educação e sensibilização sobre o desenvolvimento sustentável;
- 95% das empresas possuem diretoria que se reporta diretamente ao primeiro escalão;
- 58% possuem Comitê de Sustentabilidade que se reporta ao Conselho de Administração.
Sobre o ISE
O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) foi criado em dezembro de 2005 pela Bolsa e seu desenho metodológico é responsabilidade do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). Esta metodologia busca avaliar de forma integrada os diferentes aspectos da sustentabilidade. Seus objetivos são ser uma referência para o investimento socialmente responsável e atuar como indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro.
O ISE reflete o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com os melhores desempenhos em todas as dimensões do questionário. Às dimensões conhecidas como Triple Bottom Line (Ambiental, Social e Econômico-Financeira) foram adicionadas outras quatro dimensões: governança corporativa, geral, natureza do produto e mudanças climáticas.
É calculado pela BM&FBOVESPA em tempo real ao longo do pregão, considerando os preços dos últimos negócios efetuados no mercado à vista. As ações integrantes do ISE são selecionadas entre as 200 mais negociadas no pregão em termos de liquidez e ponderadas na carteira pelo valor de mercado dos ativos disponíveis à negociação.
O ETF ISUS11 (fundo de índice), listado em 31/10/2011, é baseado no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Os fundos de índices, conhecidos no mundo todo como ETFs (Exchange Traded Funds), são fundos espelhados em índices e suas cotas são negociadas em Bolsa da mesma forma que as ações.
O Conselho do ISE é presidido pela BM&FBOVESPA. Além da Bolsa, é composto pelas seguintes entidades: Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE), Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, International Finance Corporation (IFC), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e Ministério do Meio Ambiente.
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